Este fim de semana, para além das duas corridas importantes que o nosso grupo “sénior” teve na sexta e no domingo, foi também palco de uma novilhada para o grupo do Futuro, na terra em que quem manda é a família Batanete... Cedo fomos para Alcochete, mais propriamente para a Barroca, tal não era a febre de pegar toiros. Como de costume fomos bastante bem recebidos, sendo convidados pelos donos da casa para almoçar na sua companhia, no já bem conhecido e afamado bar Lupi, desfrutando de uma bela sardinhada regadinha com ice tea. O cartel da corrida era composto somente por malta jovem. Na arte do toureio a cavalo o trio era composto pelo Manuel Telles Bastos, pelo cavaleiro da terra Manuel Lupi e pelo Marcos Tenório. No toureio o pé estava um jovem sobejamente conhecido pela malta de Santarém, visto que foi lá que deu os primeiros passos na arte de “nuestros irmanos”, Paco Sierra. Nas pegas estiveram também três grupos, os Amadores do Grupo do Futuro de Santarém, os Juvenis de Alcochete e o Juvenis da Moita. Os novilhos/toiros eram da casa Rio Frio, bonitos e bem apresentados. A praça não estava muito cheia, apresentando cerca de ¼ da sua lotação, preenchida em grande parte por apoiantes do cavaleiro da terra. Devido a motivos de estudo o nosso tão querido e acarinhado cabo Pedro Seabra não pôde estar presente, não sendo de forma alguma denotada essa falta visto que deixou esse trabalho em muito boas mão, é claro que só podia ser o Pedro Féria, forcado já com alguns anos de experiência no Grupo do Futuro. A primeira pega da tarde, ao novilho de cerca de 420kg toureado com calma e classe pelo Manuel Telles Bastos, coube ao Francisco Goes (“Rei do Metal” prós amigos), pega essa realizada ao primeiro intento, em que mais uma vez o Rei mostrou o seu à vontade na cara dos toiros, toureando como ele tão bem sabe. As ajudas estiveram bastante bem, sendo o David autor de uma boa primeira. No nosso segundo novilho, com aproximadamente 500kg, último da tarde devido a uma cortesia feita aos outros dois grupos visto que tinham corrida à noite e precisavam da malta jovem, o toureio ficou a cabo do jovem Marcos Tenório que também esteve bem, o escolhido para pegar foi o estreante Francisco Barata “Vila-Chã”, que depois de uma primeira tentativa falhada, devido ao nervosismo característico de quem pega pela primeira vez com a jaqueta do Grupo de Santarém, pegou bastante bem na segunda vez que lá foi, arrancando uma pega das tesas, que só parou nas tábuas. Os ajudas mais uma vez mostraram como é que é, tirando o primeira ajuda (Lopo) que sem querer deu um olézinho, nada que muitos bons forcados nunca tenham feito antes. Pena foi que o Francisco se tenha cortado no pescoço, não podendo dar a merecida volta á praça, visto que teve que ser cozido no hospital. Os outros grupos também estiveram bastante bem, pegando tudo á primeira, faltando apenas e somente um pouco mais de toureio em frente dos toiros, visto que pegar também é uma arte... O jantar foi bastante agradável, numa rua calma e sem trânsito da cidade de Alcochete, em que mais uma vez a bebida sem álcool foi rainha, podendo por aqui comprovar a ausência do nosso cabo P. Seabra. P.S. - Apesar da boa conduta na substituição do Seabra, mais uma vez o Féria não consegui evitar que mais um forcado da cara saísse mal tratado, elevando para 2 o número de lesionados resultantes da sua chefia como cabo. Será feitiço? Só uma próxima vez o dirá... Pedro Féria e Lopo Lopo Carvalho. |