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Os Graves na Moita deram que fazer

A corrida da passada quarta-feira, dia 14 de Setembro, na feira da Moita, deu que fazer!

Para a corrida da oportunidade, composta por 7 jovens cavaleiros, de alternativa e praticantes, foi enviado um curro de Graves desigual de apresentação (embora todos bem apresentados) e também de comportamento.

(Nota de Redacção: A corrida também era de oportunidade para os forcados. Verdade seja dita, em corridas destas, há sempre a oportunidade de levarem porrada!)

O nosso Grupo sorteou o lote mais forte e sério da corrida com toiros a apresentarem os pesos de 570, 525 e 575 Kilos.

Para a cara do primeiro da noite, um Grave sério com um comportamento complicado, foi escolhido o Diogo Palha que logo na primeira tentativa levou uma fortissíma bolada na cara caindo violentamente com a cabeça e ficando logo inanimado. Para a dobra foi o Kiko Sepúlveda que fez uma dura primeira tentativa para conseguir concretizar a pega no seu segundo intento.

O Diogo fez um traumatismo cranêano com perda do conhecimento e amnésia (felizmente não se lembra sequer do toiro) do qual recuperou na enfermaria da praça.

O quarto toiro da noite, com um magnífico trapio, foi para o Gonçalo Veloso que esteve muito tranquilo e toureiro. Citou de largo com galhardia e presença, andou para os terrenos do toiro e quando quis carregou. O toiro arrancou franco e o Gonçalo aguentou muito bem conseguindo uma imponente reunião. Foi muito bem ajudado por todo o Grupo, em especial pelo Francisco Empis, Miguel Navalhinhas e David Silva. Esta pega venceu o prémio em disputa.

O último da noite também foi um toiro com um comportamento difícil. Era um toiro grande e ofensivo de cara. O nosso cabo decidiu mandar o toiro para a volta. Depois da excelente cernelha de Portalegre esperou-se com ansiedade o que daria esta pega. O toiro encabrestou com relativa facilidade e o Ricardo Tavares e o David Romão entraram com vontade, no entanto o toiro teve uma reacção violenta, sacudindo fortemente o Ricardo que acabou por lhe ficar na cara. O toiro ao senti-lo na cara rematou atirando-o ao ar, num vôo muito alto que terminou contra as tábuas onde se temeu que o toiro pudesse voltar a atingir o Ricardo mas felizmente o derrote falhou-o. No entanto o Ricardo ficou completamente diminuido não conseguindo voltar ao toiro.

Com muita prontidão e uma tranquilidade a toda a prova, saltou para a dobra o Francisco Empis. Senhor da situação esperou que o toiro encabresta-se e depois entrou decidido juntamente com o David. O toiro acobardou-se e a pega concretizou-se de forma limpa e muito eficiente.

Os Grupos de Lisboa e de Coruche (que venceu o troféu para melhor Grupo em praça), com quem partilhámos cartel, tiveram duas boas actuações com uma pega à primeira e outra à segunda.

A fardamenta e o jantar, no qual tivemos a companhia do Eng.º José Lupi, tiveram lugar na Barroca d´Alva.

São também notícia nesta crónica o aniversário do Pedro Cabral, neste mesmo dia, a conclusão do curso do João Cabaço e o inicio da vida profissional do Peu Torres no dia 15 de Setembro. Parabéns a todos!

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