Alcácer do Sal, dia 2 de Outubro de 2005 - Grande tarde de toiros para todos, e também para o nosso Grupo. Não sei se foi de facto a corrida dos triunfadores, como lhe chamaram, mas foi uma corrida belíssima, da qual todos sairam contentes. A começar pelo grande João Vilaverde, que do Céu viu a primeira de muitas corridas. Foi-lhe feita uma bonita e sentida homenagem durante as cortesias e o GFAS brindou-lhe a primeira pega. Os cavaleiros "triunfadores" estiveram todos a muito bom nível - António Telles, Rui Salvador e Vitor Ribeiro (que ganhou o Prémio João Núncio). Os toiros, Núncios, sairam bem apresentados e irregulares de comportamento. O primeiro toiro, com 540 Kg, saiu a colaborar mas com uma particularidade - não via nada ao longe. O toiro pedia, na minha opinião, um forcado experiente, mas o Pedro resolveu arriscar num miudo novo, o Diogo Palha, que está agora a começar. Mas o jovem Diogo esteve imponente e pegou à primeira. Apercebendo-se que o toiro não o via, apesar de ter arrancado de longe, nunca parou de falar com ele, bem alto, para que ele não o perdesse. A reunião acabou por ser fácil, mas só porque ele a tornou assim. O puto faz-se... A ajudar, tivemos o alcacerense Filipe Almeida. O nosso segundo toiro pesava 580 kg e era mais reservado. O nosso cabo resolveu, e bem, apostar no forcado conhecido mundialmente como "Pulseirinhas" ou "Estraga-Médias", o António Grave de Jesus. Como sempre ajudado pelo seu primo Miguel Navalhinhas, o António esteve muito bem a citar e a carregar e apesar de já lhe termos visto melhores reuniões, consumou sem dificuldades à primeira tentativa. Brindou a pega ao "outro" homenageado da tarde, o antigo cavaleiro Francisco Mascarenhas. Para o nosso último, uma meia-surpresa. David Romão, Larga-Pêlo, Alcaide de Portalegre, chamem-lhe o que quiserem, desde que seja como forcado da cara. Depois de brindar ao eterno Pedro Brás Pereira e ao enorme João Cabaço, o Davi (sem d) esteve lindamente à frente do Núncio (de 560 Kg) e pegou-o à primeira. O toiro veio por si, mas o Davi esteve toureiro a recuar e decidido a fechar-se. A ajudá-lo, outro David (este com d), Silva, este muito bem. Aliás, todo o Grupo esteve impecável a ajudar. O Grupo de Montemor também teve uma tarde para recordar, com duas pegas à primeira e outra à segunda. De destacar a pega ao quarto toiro do Zé Maria Cortes, irmão do mítico pega-bombas Duarte e nosso amigo, que foi fora de série. Ou seja, grande corrida, uma das melhores da temporada. Fardámo-nos em casa do Filipe Almeida, mesmo ao lado da Praça. Muito obrigado pela hospitalidade e simpatia. E também por aquela tarte de espargos que tava qualquer coisa... O jantar, no "Porto Santana" foi ao nível do resto da tarde. Comeu-se e bebeu-se bem, e houve boas exibições, bons discursos, bons penalties, namoradas novas, de tudo um pouco... Por último, pode destacar-se o "regresso" do JP e do Miguel Mendes de Almeida, vindos da respectiva lua de mel (há vidas piores....) e o regresso à alta competição de Pedro Seabra, cabo do Grupo do Futuro e Grupo das Médias. Se não tivesse acontecido o que aconteceu em Paços de Ferreira, à mesma hora, o dia tinha sido perfeito... Peu Torres |