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A Corrida das ?Promessas?

Benedita, 14/Maio/2006

Foi num príncipio de tarde sem Sol que chegou um dos tão aguardados dias para a Rapaziada mais nova, tratava-se de uma corrida com toiros um “pouco”(é favor) mais pequenos do que é habitual.

Foi por isso, que na entrada do Hotel “Mangueira”, com bastante alegria que verificamos na cara dos jovens Forcados a ansiedade e alegria com que aguardavam a lista do nosso Cabo.

Mal ela foi anunciada, foi possível ver nas suas caras a satisfação de mais uma etapa ultrapassada, as cartas estavam dadas e agora já sabiam que faziam parte do baralho para a cartada do dia, com isso aumentava o bater dos seus corações, sentimento que fazia transparece a responsabilidade e ânsia que sentiam pelo começo da corrida.

Iniciou-se a corrida, em praça quase lotada, algo pouco comum (pelo nº), com o nosso cabo juntamente com 7 jovens caras a seu lado nas cortesias.

Quem sabe se a antever o futuro... com as cortesias chegou também o Sol...que se manteve durante todo espectáculo.

À praça saiu o primeiro toiro, bonito de cabeça e muito atento a tudo o que à sua volta acontecia, com um peso de 420 Kg, para ser lidado pelo cavaleiro Marco José. Cumpriu para a lide, de salientar o menos conseguido piso que se veio a demonstrar preponderante no decorrer do agradável espectáculo, pois estava “pesado de mais”. Para a cara foi escolhido o Francisco Goes (Rei do Metal), esteve bem com o toiro demonstrando ter a “canção estudada”. Soube colocar o seu oponente com ele, carregou um pouco cedo, mas não desistiu e com determinação mandou-o vir a seus defendidos “peitos” recebendo com a segurança de resolver logo a oferta do nosso cabo, o Grupo esteve coeso a ajudar.

O nosso segundo apresentou-se com uma vistosa córnea e cheio de velocidade, um pouco mais distraído do que o seu antecessor, tinha o peso de 430 Kg e foi lidado pelo jovem cavaleiro António Maria Brito Paes. Este coube em sorte ao António Gomes “Pinto”, jovem promessa na sucessão ao “estraga médias”!!!

Com o Lopo autoritário a retirar as farpas deixadas na arena, o António parecia convicto do que queria fazer, mas, por falta de experiência e nervosismo à mistura, não soube responder à pronta investida do toiro, não alegrando o mesmo e retirando partido da que poderia ser a pega da tarde, foi pena, mesmo assim o toiro meteu bem a cabeça, só que os nervos já lhe corriam as veias e não houve perícia para resolver a pega. Na segunda tentativa já começou a citar mais a meio da praça e alegrou no devido momento carregando e aguentando muito bem, teve preciosa ajuda do Lopo e do Pedro Seabra que deram o corpo ao manifesto, pois o António vinha um pouco descoberto, restante Grupo fechou bem.

À praça saiu o terceiro e mais pequeno do nosso lote, cerca de 380 Kg, lidado pela cavaleira Sónia Matias, o qual acabou a fechar-se em tábuas.

Expectativas eram grandes pois a esta altura já alguns forcados percebiam que não havia toiros para todos e que alguém tinha que aguardar por uma próxima oportunidade para ouvir as tão esperadas palavras do nosso cabo: “Vamos ao Toiro”. O felizardo a escutar essas palavras foi o António Canavarro Imaginário “Jorginho”. Entrou na arena para brindar ao nosso amigo Ricardo Chibanga, carregou de largo e colocou o toiro com ele desde do primeiro momento, demonstrou bons pormenores no site, no entanto teve uma reunião menos conseguida não se fechando de pernas, em parte devido ao 1ºderrote, situação mais uma vez abafada pelos ajudas: a 1ª do Francisco “Império” e a 2ª do Pedro Seabra, uma vez mais em destaque, indicando o carinho sentido pelos seus “anteriores” pupilos. Menos conseguida foi a saída dos elementos da cabeça do toiro, pois o nosso Peu levou um pequeno aperto nas tábuas, há quem diga (em tom de brincadeira) que o rabejador também largou quando ouviu um, dois, três...

Os nossos compatriotas do Grupo das Caldas tiveram bem, pegaram os três toiros à 1ª tentativa, com destaque para a última, na qual após vistoso derrote e quando já ninguém acreditava que o forcado da cara lá estivesse, o mesmo com vontade resolveu o assunto.

A corrida ficou, também, marcada pelas estreias de Francisco Lorga “Xiquinho do Império”, Luís Faria e João Vaz Freire que se fardaram pela primeira vez pelo nosso grupo.

Os resistentes acabaram o dia a jantar no famoso “Rei dos Panados”, em Rio maior, onde o Seabra teve um interessante “monólogo” com o funcionário para conseguir que este lhe servi-se uma “Boémia”.

Com alegria e ansiedade partimos para casa já com a alma na tão aguardada estreia do “nosso novo” Campo Pequeno.

João Pedro Seixas Luis “J.P.”

Pedro Graciosa com as " Jovens Promessas" nas cortesias.

Francisco Goes no cite, com o grupo a dar distância.

Francisco Goes no momemto da reunião.

António Gomes Pereira "Pinto" no cite, na sua primeira pega pelo grupo.

António Gomes Pereira, na segunda tentativa, com Lopo Lopo de Carvalho a dar primeiras.

O brinde do grupo ao antigo matador de toiros Ricardo Chibanga.

António Imaginário "Jorginho" no cite.

António Imaginário a aguentar o primeiro derrote, com o novato Francisco Lorga na primeira ajuda.

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