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Crónica da actuação do Grupo do Futuro de Santarém na Feira Nacional da Agricultura 2006

 

Olá a todos.


Escrevo-vos (com algum atraso...) para descrever as peripécias da última actuação do Futuro no CNEMA, enquadrada nas várias demonstrações de toureio e forcados constantes do programa da feira Nacional da Agricultura 2006.


Quinta-feira 15 de Junho, Data marcada para a demonstração de pegas do Grupo do Futuro de Santarém (para os dias seguintes estavam marcadas demonstrações a levar a cabo pelos Juvenis de Montemor, Ap. Da Chamusca e Évora). Futuro à porta do CNEMA até à hora marcada para o espectáculo, com o tempo apertado pelos exames para alguns, pelo trabalho para outros, mas todos com ganas de pegar as duas rezes que nos destinaram.Chovia a potes, a organização propunha-nos por sua iniciativa que actuasse-mos no dia seguinte, desta feita “a meias” com os Juvenis de Montemor. Agradecemos o gesto e aceitámos de imediato.


Escusado será dizer que na sexta-feira lá estávamos todos outra vez, uns pernoitaram (pouco...) em Santarém vindos de Évora, Lisboa e Portalegre o dia anterior, outros mais estudiosos foram embora e voltaram no dia seguinte, outros mais uma vez alteraram as suas vidas profissionais para lá estar. O pior é que infelizmente não se proporcionou outra vez a nossa actuação, pelas razões que descrevo:


- O grupo de Juvenis de Montemor, composto por seguramente mais de 20 elementos, vinha de Montemor e de Lisboa, “esticões” quase tão grandes como os que alguma da nossa rapaziada gramou sem pestanejar em 2 dias consecutivos (que no fim desta história acabaram por ser 3), pelo que se já 2 rezes seria curto para tão vasto “plantel”, dividi-las com o grupo da terra tornava-se muito complicado. Concordo;


- Para além de virem de tão longe, faziam-se acompanhar de repórter e “Camera men” de uma conhecida televisão Espanhola, para registar em reportagem a actuação do Grupo. Aqui também, para um “plantel” tão vasto 2 rezes era pouco tempo de antena, uma então era quase nada. Já para não referir que o dito tempo de antena se tornava ainda mais precioso por ser registado em Santarém, terra mítica de um grande Grupo e de grandes Forcados. Concordo aqui também, e sugiro aos nossos leitores que visitem o Site do GFA Montemor, onde está bem patente a admiração deles pelo nosso Grupo e pela nossa terra, comprovada numa foto de família tirada na nossa rotunda António Abreu, em Santarém.


Por fim, e com tão fortes motivos, aceitámos pacificamente pegar Domingo (sábado era dia de corrida) dado querermos mesmo estar presentes na nossa Feira de Santarém, e dada a disponibilidade e simpatia da organização e do Grupo de Évora (vindos de Évora, muito longe, numa manhã de Domingo para pegar vacas, bem dispostos apesar disso e disponíveis como sempre), que acedeu actuar “a meias” connosco. Da actuação propriamente dita registo com agrado mais uma vez a vontade de grande parte da nossa rapaziada, que ao terceiro dia lá conseguiram fazer o que gostam, que é pegar.


Por último, destaco a lesão grave do Jorginho (tíbia e perónio partidos) e a forma estóica como o nosso jovem forcado reagiu à mesma. Sem um ai, a respirar fundo e a aguardar que o levassem para ser tratado. Gostava de ser tão valente como ele e tenho pena que nenhum repórter tenha fotografado a entrada do Jorginho na ambulância, a rir debaixo de uma ovação do pouco público presente.
Força Jorginho, Volta depressa.


Abraço a todos a até à próxima corrida.
Pedro Seabra

O Futuro em Família: poucos, bem fardados e com muita qulidade.

Pedro féria a dar lições (...cada livrinho são 10 tostões).

Luís Faria a pegar e Lopo José a cavalo.

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