Festival de Beneficência a Favor da Associação ANIMAT´AFRICA S. Manços – 1 de Outubro de 2006 Como é apanágio desde a sua fundação o Grupo de Santarém encontra-se sempre no seio das boas causas. Neste caso em concreto actuando graciosamente na tarde de Domingo 1 de Outubro na aficcionada Vila de S. Manços num Festival Taurino a favor da Associação ANIMAT´Africa, contribuindo assim para a reconstrução de um Orfanato para crianças em Moçambique. Não quero também deixar de salientar que tal como o Grupo de Santarém todos os intervenientes no espectáculo quer por acção directa no mesmo ou indirecta colaboraram/actuaram gratuitamente. A título de “ Sugestão” - Causas como esta não serão “Um Bom Exemplo” a seguir pelos senhores que se auto-intitulam protectores dos animais, que utilizam o seu tempo e lobbis para perseguir a festa de toiros e as pessoas que desta gostam? No que diz respeito á corrida o Cartel era composto por 6 Cavaleiros, 3 Grupos de Forcados, 1 Aspirante a Novilheiro e 8 Novilhos-Toiros. Uma vez feita a introdução à corrida e à causa pela qual a mesma se realizou , vou tentar de uma forma sucinta relatar o ocorrido nessa tarde . Digo relatar (linguagem mais futebolística do que taurina) propositadamente pois de futebol eu entendo pouco e de toiros ........ idem,idem “ “ . Como diria o saudoso Sr. José Tello Barradas “ de Toiros .... percebem as Vacas “ Para iniciar poderá começar por dizer-se que o Pedro elegeu para as pegas desta tarde os “ Filhos da terra “ foram eles Francisco Sepúlveda (Kiko de S. Manços) e Rogério Fialho Marcão (o homem da Águia do Benfica). Assim sendo e como não poderia deixar de ser, coube em sorte ao nosso grupo o primeiro da tarde - toiro da Ganadaria de Santiago. Coube ao cavaleiro de Beja - Tito Semedo o primeiro toiro da corrida , um toiro listão de Santiago cumpridor. Quanto á pega foi eleito para a cara o forcado Francisco Sepúlveda que em minha “opinião” soube aproveitar da melhor forma o toiro que tinha por diante . Esperando com tranquilidade no meio da praça que o toiro se fixasse, mostrando-se delicadamente evitando a saída prematura do mesmo. Em continuação pôde aproveitar a franca e pronta investida do toiro com uma boa reunião, resultando daí uma pega ao primeiro intento com bastante brilho, soberanamente ajudada por todo o grupo. Parabéns Francisco! Segundo da tarde Um toiro da Ganadaria Passanha bem apresentado, o mesmo calhou em sorte ao Cavaleiro Francisco Núncio. Foi pegado ao primeiro intento pelo grupo de Lisboa. Terceiro da tarde Um exemplar com o ferro da casa Charrua bastante colaborador, com investidas prontas e francas de todos os terrenos. Coube em “sorte” ao Cavaleiro Marco José que soube aproveitar as qualidades do seu opositor para colocar alguns ferros de boa nota. Destaque também para o seu cavalo ruço. Este toiro foi pegado ao segundo intento pelo grupo de S. Manços. Quarto da tarde Novilho da Casa Agrícola de Inácio Ramos. Foi toureado por Manuel Dias Gomes que nesta tarde prestava prova para Novilheiro Praticante, não terá seguramente sido o exemplar que sonhou/ desejou que lhe saísse em sorte. Quinto da tarde Toiro da Ganadaria de S. Marcos. Foi toureado pela Cavaleira de Salvaterra de Magos de seu nome Ana Batista. Para a cara deste toiro foi pelo nosso Grupo o já retirado Rogério Fialho Marcão, uma pega ao primeiro intento cheia de emoção e satisfação para o nosso “Roger”. Começando pelo Brinde ao seu falecido pai e continuando na não menos emotiva primeira ajuda por parte do seu filho José (Mê Zé). Para não variar o grupo voltou a ajudar bastante bem , aliás como foi normal durante o decorrer desta temporada. A lide deste toiro findou com volta á praça do nosso Rogério ao seu melhor estilo como se fosse a sua primeira vez (desta vez sem o Mê Zé ao colo) acompanhado da Cavaleira Ana Batista. Sexto da tarde Toiro da Ganadaria Núncio coube em sorte ao Cavaleiro Vasco Taborda que andou em plano regular. Este toiro foi pegado ao segundo intento pelo grupo de Lisboa , tendo no final dado a volta juntamente com o cavaleiro o forcado da cara e ajuda. Este último a pedido do forcado da cara “suponho”........ Sétimo da tarde Exemplar com o ferro de Joaquim Grave com saída bastante alegre e prometedora. Se assim o prometeu assim o concretizou, que o diga Gilberto Filipe que andou “seguramente” a gosto, entendendo na perfeição as óptimas condições do oponente que tinha pela frente executando uma lide emotiva e alegre, chegando ao público por vezes com excesso de entusiasmo. Este toiro foi pegado ao segundo intento pelo grupo de S. Manços Nota – o Sobrero ostentava o ferrro do Ganadero Engº. Luís Rocha Efemérides da Corrida : Tendo em conta que este Espectáculo Taurino foi anunciado como um Festival, de realçar a boa apresentação do exemplares enviados graciosamente pelos Senhores Ganaderos. De assinalar a média de idades dos elementos fardados nesta corrida, pois no decorrer das cortesias tive a oportunidade de verificar da direita para a o oposto da mesma , que o elemento mais velho ou melhor menos novo era o jovem Rogério Fialho Marcão seguido do Francisco Gois terminando no Manuel Murteira “Sobrinho”, filho do Francisco (o que é que estavam a pensar???, o outro Manuel confidenciou-me que era para a próxima – mas não digam a ninguém) Já que estamos em maré de confissões o Peuzinho (+ conhecido por Peu 2) quando me convidou para escrever o “relato” da corrida de S. Manços aproveitou (premeditadamente) para me meter uma cunha para eu falar com o Pedro (como se eu tivesse opinião!!!), pois dizia encontrar-se muito triste, à quatro corridas que aguarda a sua oportunidade para pegar e nada. Ao ver o estado de tristeza em que se encontrava recomendei-lhe que aguarda-se sentado pois de pé poderia cansar-se. Não desanimes Peu , pois como alguém disse um dia “vale mais pegar um Toiro no Grupo de Santarém que um milhão noutro sítio qualquer , como tu felizmente já pegaste muitos no nosso grupo será uma questão de tempo. Provavelmente ainda esta época poderás ser presenteado com uma surpresa. Para culminar o meu “relato” não poderia deixar de salientar que o nosso Grupo mais uma vez fardou-se no Monte do Cume, propriedade do Sr. Eng. António Murteira antigo forcado do nosso Grupo, pai e avó de antigos e actuais elementos. Um agradecimento especial á Tia Guida, mãe do nosso Pedro Cabral pela forma simpática como sempre recebe o nosso grupo e nos presenteia com os seus afamados e divinos manjares. Um abraço, Ricardo Cabaço |