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Começou a nossa Feira!

A nossa Feira começou com uma corrida especial!

Foram homenageados o Mestre David Ribeiro Telles e o Senhor António Paim, que é o nosso elemento mais antigo vivo. Estes motivos bastariam para que encarássemos a corrida com um gosto redobrado! A Celestino Graça novamente cheia ainda aumentou esse sentimento!

Aos 4 elementos toureiros no activo da Ribeiro Telles coube a lide de 5 toiros da sua ganadaria. Os toiros saíram bem apresentados mas desiguais quer no tipo quer no comportamento. Colaboradores o 1º, o 3º e o 4º, fatal o 2º, bom o 5º. Pesaram entre os 470 e os 540 Kilos.

Para abrir uma Feira de Responsabilidade, com 3 actuações dos Amadores e outra do Grupo do Futuro (divididas pela Celestino Graça e pelo CNEMA), o nosso Cabo escolheu a experiência do JP. Forcado da terra, exemplo de dedicação ao Grupo, o Jota realizou uma temporada de 2006 fenomenal e, ao que parece, vem disposto ao mesmo em 2007, realizando uma pega limpa, com muita técnica. Boa ajuda do Sombra, pena que tenha faltado toiro para uma pega mais vistosa.

O segundo da tarde foi um toiro manso como vi poucos. Passou a lide a esconder-se e a fugir do António Ribeiro Telles que a muito custo lhe cravou os ferros. No entanto via-se no capote que o toiro não tinha muita maldade.
Para a cara foi o Diogo Sepúlveda, forcado de enormes recursos e uma das principais bandeiras do nosso Grupo. Esteve muito bem a meter-se com o toiro e a carregar, tendo depois realizado uma pega com muita perfeição. O toiro não complicou e o Grupo fechou bem. Primeira ajuda entregada de Filipe Almeida que saiu desmaiado por bater com a cabeça na arena.

No terceiro da corrida, depois de um veterano e de um forcado adulto o Pedro optou pelo jovem Francisco Goes, Rei do Metal, que tem vindo a agarrar as oportunidades. O Francisco teve oportunidade de brindar ao seu avô, Sr. Eng.º José Goes que é outro dos mais antigos elementos vivos do nosso glorioso Grupo. Foi emotivo ver o brinde, mais emocionante ainda deve ter sido para o Francisco.
O nosso Rei mostrou-se bem ao toiro e quis carregar de longe, o que fez bem, mas na ânsia de se meter com o toiro no carregar acabou por se desequilibrar quando quis começar a recuar. Por este motivo adiantou-se e não conseguiu reunir.
Na segunda tentativa esteve novamente bem no cite embora talvez se tenha precipitado um pouco na primeira vez que carregou. Depois entrou mais nos terrenos do toiro e aí mandou conseguindo uma boa reunião. Excelente primeira ajuda do Pedro Seabra, na Feira da sua despedida.

Tudo corria bem na nossa tarde e parecia ir continuar assim quando o Pedro decidiu que o 4º toiro ia ser pegado pelo Gonçalo Veloso. O nosso Gonçalito anda em grande forma desde Évora 2006 e prevíamos uma grande pega. O Gonçalo mostrou-se da forma bonita como sempre faz e quando decidiu carregar foi decidido. O toiro arrancou mas o Gonçalo não aguentou e não consentiu a investida de forma a reunir de forma adequada. Ao primeiro derrote acabou por sair.
Na segunda tentativa não esteve bem novamente entre o carregar e a reunião que desta vez nem aconteceu.
Na terceira tentativa o Lopo que estava a dar primeiras com a ganas de ajudar e, com certeza, com o nervoso de estar a dar primeiras na Monumental de Santarém cheia, não deixou o Gonçalo recuar e por isso o impacto do toiro foi fortíssimo e o Gonçalo ficou muito maltratado.

Para a dobra foi o Peu, a quem as coisas não têm corrido bem em Santarém.
Desta vez citou com calma e galhardia, meteu-se nos terrenos do toiro, mandou sempre e depois recuou com mestria para se fechar com decisão conseguindo uma boa pega. Realce para a boa ajuda do Rui Cabral.

Para o último da tarde, o maior da corrida, que foi lidado pelos 4 Ribeiro Telles, foi escolhido o António Jesus, forcado já bem habituado a estas responsabilidades.
Há tardes em que as coisas não nos saem bem. Neste caso, pode-se dizer com toda a propriedade, acontece aos melhores.
Pegar toiros, tal como tourear, tem alguns momentos definidos que são cruciais para a concretização da sorte. Às vezes podem até resultar tentativas fazendo as coisas mal mas a maior parte das vezes não é assim. Dois desses momentos são aguentar e recuar. Um sem o outro não fazem sentido. Nesta tarde o António aguentou mas não recuou e apenas na tentativa que o fez, ainda que pouco, conseguiu pegar.
A próxima pega é sempre a mais importante e o António já deu tantas provas que, na minha opinião, também tem direito à sua tarde má uma vez por temporada, ou não fosse ele o nosso “Estraga Médias”!

A corrida acabou com um espectáculo de homenagem ao Ribatejo com a presença tocante de muitos dos principais símbolos da nossa terra.

Resta referir que pela segunda vez consecutiva em 2007 a Celestino Graça teve mais de 10.000 espectadores, uma moldura impressionante que a todos nos faz felizes!

Um abraço,

Diogo Palha

Fotografia de Grupo, antes da corrida, à porta do Hotel Central.

 

O grupo foi levado para a praça por charretes, passando pelas principais ruas da cidade.

A Monumental Celestino Graça voltou a encher.

J.P. correcto à primeira tentativa.

Bonito cite de Diogo Sepúlveda, perante uma extraordinária moldura humana.

Momento da pega de Diogo Sepúlveda, com Filipe Almeida inanimado na arena, após uma extraordinária primeira ajuda.

Francisco Goes à segunda tentativa, com Pedro Seabra a primeira ajuda.

Tentativa de Gonçalo Veloso com Lopo José cheio de "ganas" a ajudar.

Peu Torres a dobrar Gonçalo Veloso.

1ª Tentativa de António Grave.

David Romão a fechar a actuação do grupo nesta tarde.

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