Foi na Herdade da Sesmaria Nova, “finca” do Dr. Carlos Ferreira (Carlos Almeirim) perto de Coruche, que passámos mais um dia em cheio a caminho do centenário. Começámos cedinho com a ferra das novilhas Mertolengas. Novilhas valentes e algumas com gatos na barriga mas a rapaziada estava toda afinada e entre coices e voltaretas ferraram-se todas e mais houvesse. Muita malta nova com vontade. O Gerente (Afonso Nobre) e o Sombra (Pedro Soares) imponentes no transporte dos ferros, e o Xôr Empis a substituir o Vinhas no pincel com uma classe só ao alcance dos Mestres. O Gonçalo Cunha Ferreira continua em forma e ainda dá bigodes a muitos activos. Não posso deixar de escrever uma palavra ao André Durão, que pegou alguns toiros de cernelha pelo nosso Grupo e que me parece continuar em forma. Tigre como sempre e com um sítio a entrar às novilhas que é “cada tiro, cada melro”. Bem mano. A rapaziada activa esteve toda impecável mas de destacar o Gameiro com uma entrega enorme (parece um Durão) e o Carrilho que tem de fazer isto todos os fins-de-semana porque parece-me que temos cernelheiro. A seguir treinou-se com vacas bravas. Três, mais propriamente. Deu para tudo. Velhos, novos e intermédios fizeram o gostinho ao dedo. Mais uma vez gostei de ver a vontade e garra de alguns dos mais novos com as vacas a pedir meças. Jorginho, tas-te a preparar para pores a praça de Moura de pé. O momento da tarde foi a pega do ganadero, grande forcado do nosso grupo, ajudado por outro “monstro” do GFAS, Carlos Empis. Ainda pudemos apreciar o Gonçalo Veloso a dar uns passes valentes a campo a uma das vacas. O rapaz tem jeito… À rapaziada nova faz falta este contacto com o gado, com os forcados mais velhos e com o campo. Faz falta irmos a estas coisas porque gostamos e porque estamos com os nossos. Faz falta levarmos amigos para perceberem o que é a nossa família e o bom que é pertencermos a este Grupo. Faz falta levarmos os nossos filhos para irem “cheirando” o GFAS. Esperamos que esta data passe a fazer parte do calendário taurino do GFAS a partir de agora e que a rapaziada apareça. Seguiu-se o almoço “campero” e não fosse a chuva o palco tinha sido usado pelo Rancho Folclórico da Branca e provavelmente pelo Afonso Nobre que estava imparável.
Passamos o resto da tarde em amena cavaqueira e ainda houve alguns sobreviventes para o jantar que foi encerrado por uma interpretação do “Private Dancer” pelo nosso gerente e dedicada aos donos da casa. Pena foi não ficar mais malta mais nova. Mais uma vez os retirados a ganharem no campo táctico. Quero, em nome do nosso Grupo, agradecer ao Tio Carlos Ferreira pelo dia espectacular que passamos e pela maneira como recebeu o nosso Grupo. Para o ano há mais se Deus quiser. É o GFAS a caminho do centenário! Pelo GFAS, venha vinho. Diogo Durão (Fotografias em breve) |