Treino do GFAS seguido de piquenique em casa dos amigos Ribeiro Telles, muitas vacas (7) para muitos forcados, apesar de estarmos em época de rugby, neve ou praia (depende do sitio para onde se vai de férias com tantas promoções que andam para ai), comícios do CDS, reuniões com o FMI, tudo actividades difíceis de conciliar com os treinos do GFAS… Assisti ao treino no burladero do cabo com o meu filho e com o João Cabaço, em praça treinavam os antigos / eternos regressados Gonçalo Veloso e Alexandre Albergaria, na “bancada” assistiam ao treino os assíduos Gonçalo Sepulveda, Antonio Narciso e Antonio Lourenço Marques, “Trepa” ou “bracinhos” para os amigos. Para além das saudades que senti, senti particularmente nos muitos aspirantes e forcados mais novos, muita vontade de pegar, pouca cabeça e falta de “bracinhos”. Trabalho agradável que o cabo do Grupo, o cabo do futuro, e a rapaziada mais velha têm pela frente para por a malta no caminho certo, porque há muita gente e há vontade…mas vontade não é tudo, é preciso querer aprender, querer pensar no que se vai fazer e querer estar em forma. Resumindo isto nos três valores que o cabo destacou e muito bem dia da sua tomada de posse, há “humildade “, falta saber “tourear” e ser “atleta”. Assisti apenas a partir da 4º vaca, pura no comportamento e no dizer de um homem da casa, a arrancar bem de todo o lado e a permitir treinar tudo aos forcados de cara, desde o site à reunião. Quanto aos ajudas treinaram o “sítio” e o tempo de entrada, o que é importante, mas faltou força às vacas para estes treinarem mais do que isto. Nas 3 últimas vacas treinou-se principalmente o coração, e a capacidade entrar nos terrenos do oponente com classe e sem dar passos atrás, para conseguir corrigir investidas pouco francas, recuar e reunir com garra. Treino muito importante para lembrar em praça. É o primeiro treino a que assisto esta época, presumo que os treinos mais duros que tanta falta fazem, já tiveram o seu tempo, agora temos é que pegar toiros. Passou-se agradavelmente o treino, passou-se ainda melhor o piquenique, dada qualidade dos farnéis presentes a concurso, e principalmente dada a qualidade da companhia, que melhorou ainda mais com a presença toureira do amigo Manel Telles Bastos, do meu irmão Francisco, da Inês Sepulveda e da minha prima Mariana, mulheres do Cabo e do Alexandre Albergaria, respectivamente. Dos farnéis seria ingrato se não destacasse a bôla do mestre “Trepa” (dada a “tareia” que lhe dei), confeccionada pelo próprio em padaria da sua família desde o tempo de seu avô, com o melhor e mais bem amassado pão de Celorico, e com as melhores e mais suculentas partes do porco da beira interior, quiçá de Celorico. Acompanhada do vinho Choca Palha. Que maravilha. Comi, bebi, diverti me, ensinei umas coisas importantes ao meu filho e trouxe o para casa todo cagado de andar a montar um Sorraia com o David Romão, matei saudades de uns, e fui me embora ainda com saudades de outros que por lá passaram de forma efémera (péssimo hábito esse de sair dos piqueniques e dos jantares mais cedo) como o Gomes Pereira, que para além de ter treinado mal, encheu a barriga sem merecer com o farnel dos outros e foi se embora mais cedo, derivado às suas novas funções de líder politico. Provavelmente teve que ir secretamente receber a troika em Alcanhões na companhia do seu vice presidente Bernardo Rodrigues (conhecido na politica por “Mámádú Bábá”). Obrigado Anfitriões Ribeiro Telles, Cabo e GFAS por mais uma injecção de mística e uma tarde muito bem passada. Sorte para esta época e um grande abraço a todos. Pedro Seabra. |