Acabei de falar ao telefone com o João Goes que está no hospital de Leiria, onde provavelmente será operado amanhã. Soube pelo nosso amigo Nico Mexia de Almeida que o João partiu um braço depois de ter feito 2 tentativas a um toiro, na Nazaré, no sábado, eu não vi, não fui à corrida.
Contou-me que não conseguiu pegar o toiro. Contou-me também que partiu o braço na 1 tentativa e que mesmo assim não voltou a cara, não se meteu dentro, não se fez ao penaltie, voltou ao toiro. Que estupidez, dirão alguns, que anormalidade, dirão outros. Cada um é livre de dizer e achar o que quiser.
Eu junto-me aos que aplaudem de pé a atitude do João Goes, e dentro destes está certamente o seu Avô Zé Goes, que do céu o terá acompanhado. E faço-o cheio de orgulho, porque andei com o João ao colo, vi-o crescer e fui seu Cabo. Hoje, há pouco, quando lhe telefonei e o bombardeei, na brincadeira, com os típicos: "Tás com medo? Não te aguentas? Fraquinho...", respondeu-me: "Parti o braço porque não me larguei, se me tivesse largado agora não estaria aqui (hospital)... Ainda bem que não te largaste e que mesmo com o braço partido voltaste ao toiro, é com estas atitudes que se homenageiam todos os que por aqui passaram e deram o cabedal pelo nosso Grupo.
É por estas atitudes que o nosso Grupo se mantém vivo e unido desde 1915, é por estas atitudes que o GFAS nunca acabará. João, é assim que se retribui ao Diogo Sepúlveda o que fez no ano passado em Vila Franca de Xira.
Pela tua rápida recuperação e pelo GFAS um grande venha vinho, daqueles à intiga...
Grd abraço,
Pedro Graciosa |
