Grande Nelson, Nos últimos tempos/anos muito se tem escrito e falado sobre ti, quer como forcado quer como pessoa, mas uma coisa tenho a certeza: é e será sempre pouco! É curioso olhar para trás e pensar porque é que estiveste tanto tempo para te afirmares como 1ª ajuda, no Grupo de Santarém. Quando chegaste ao Grupo, em 2001, o Grupo tinha um leque invejável de 1as ajudas que fizeram com que a tua entrada e afirmação fosse lenta. Mas ainda bem que assim foi! Não tenho dúvidas que toda a aprendizagem que tiveste com o Francisco Empis, Pedro Seabra, Miguel Navalhinhas, Pedro Cabral e José Mª Côrte-Real, tenha sido a chave para o sucesso. É impressionante que quando te vejo a ajudar, várias vezes me lembro deles: ora ajudas com técnica, ou com valentia, ou para brilhar ou com sacrifício. E depois… nem que seja depois de uma “sova”, lá vem o teu sorriso e a tua boa disposição habituais. À semelhança do que eles fizeram contigo, espero que tu também o continues a fazer com os mais novos do grupo: que lhes transmitas os valores do nosso Grupo Santarém, que lhes transmitas como é que se está em praça e que lhes transmitas toda a técnica e valentia que te caracterizam. Trabalhas em Carrazeda de Anciães e és de Vila Viçosa. Obrigado pelos mais de 20.000 kilómetros (!!) que fazes anualmente para estares connosco a pegar toiros. Já te disse várias vezes e volto a dizer-te: tenho a certeza que já marcaste a tua geração como um 1ª ajuda de eleição, mas para ficares na História de Sempre do nosso Grupo de Santarém… terás de chegar aos 100 anos. Só faltam 3! Um grande abraço, Diogo Sepúlveda |