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Crónica de Montemor

Antes de mais começo por pedir a compreensão ao exigente leitor para a tentativa de crónica do que no passado dia 5 de Maio se passou no “redondel” de Montemor. Não prometo um texto carregado de “saber” mas prometo o meu empenho para tentar explicar o que vi e senti na 1ª corrida do Grupo.

Após alguns anos de interregno, voltava o GFAS a Montemor para se fardar em casa do Miguel Sepúlveda para depois ir pegar 3 toiros. Infelizmente não pude ir ao mais importante e só tive a oportunidade de ir ver a corrida. Acreditem no que vos digo, depois de uma fardamenta destas a fasquia sobe muito!!!!

Corrida de responsabilidade, lado a lado o Grupo de Santarém e o Grupo de Montemor, a disputar um “prémio” que muitos anos de estórias e rivalidades encerra.

Pela frente um curro de “Teixeiras” que, pelo que se ouvia nos “corredores”, vinha para não dar facilidades. Bem apresentado e sério, o curro, na minha pouca sabedora opinião, muito bem cumpriu e no que diz respeito ao frente a frente com a malta da forcadagem, parecia não querer dar mais que um crédito.

Os da Arte de Marialva que se apresentaram, Rui Fernandes, Gilberto Filipe e João Telles vinham cheios da vontade de mostrar estar em forma. O que aqui e ali aconteceu. Não sou critico taurino e não me vou alargar mais sobre ao que aos ginetes diz respeito, mas não posso deixar de referir um ferro curto do Telles, onde os que estavam, viram um ferro ao estribo, de aperto e no qual a montada “saca” a garoupa com uma “ limpeza” que só está ao alcance das montadas com muita “alma”.

Bem, depois de tanto texto, aqui vai o que no “peto” ficou do comportamento do GFAS em Montemor: a Barra de Ouro ficou em casa, mas o GFAS pode vir muito satisfeito com o seu comportamento em praça.

Começo de época e nem parecia. Vi 3 forcados da cara com presença, saber e muita vontade à frente dos toiros. O Torres e o Pauleta pegaram à primeira, já o Jorginho tava com tanta vontade, que uma vez não chegou, foi lá mais outra. Cá para trás senti o grupo cheio de sentido e com muita atenção. Os “apara golpes” tiveram no sítio certo e não facilitaram. Podemos dizer que os toiros não complicaram mas se tinham para complicar o GFAS não deixou.

Belo princípio de época a deixar muita vontade de ir mais vezes aos toiros para ver o Grupo.

Não posso deixar de referir que, como já é normal, é sempre muito giro voltar a estar com antigos e novos forcados, com quem sempre aprendemos e principalmente nos divertimos.

Bem, termino por agradecer àqueles que se deixaram embalar neste texto e aguentaram até ao fim. Espero ter conseguido passar a mensagem do que se passou e do que senti.

Pelo Grupo de Santarém venha vinho!!

Pedro Laranjeira

 

Algumas fotografias:

http://www.taurodromo.com/galeria/2013-maio/920-imagens-do-concurso-de-pegas-em-montemor

http://www.solesombra.net/corrida-de-montemor-em-imagens/

http://forcadoamador.blogspot.pt/2013/05/barra-douro-ficou-em-montemor.html#more

 

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