Nove de maio de dois mil e quinze Desde que entrei para o Grupo de Santarém (2004) sempre que se marcava um treino em Galeana, era costume alguém dizer na brincadeira: “que chatice não vou ao treino porque vou para a neve, a minha mãe faz anos, tive um furo, tenho um baptizado, casamento, divórcio, etc”, pessoalmente tenho boas recordações de Galeana, entre as quais: 1. No meu primeiro treino ao chegarmos ao tentadero, o cabo do Grupo do Futuro (Pedro Seabra), agarrou numa fita adesiva (das boas) e disse para mim e para o Francisco Goes: “Meus burnais aqui os treinos costumam ser duros, por isso vamos cumprir as regras de segurança e vamos pôr os capacetes”. Não foi bem isto que disse, mas em verdade vos digo que nos envolveu totalmente a cabeça com aquela fita branca que tanto custou a tirar (obrigado Pedro). 2. Um ano depois ao fazer uma jorginhada a vaca partiu-me um dente e o Cabo Pedro Graciosa achou que no meio daquelas milhares de pedras eu iria encontrar o resto do dente, assim no fim do treino bem que o procurei, sem sucesso claro (obrigado Pedro). No que respeita ao treino, chegamos a Galeana por volta das 9h30, para nos encontrarmos com o Tio Joaquim Grave e dar início à embolação de quatro bonitas rezes, tarefa nada fácil quando não temos o Professor Mário a comandar as tropas. Na véspera do treino o nosso Cabo, enviou como é habitual, uma mensagem para os membros actuais do Grupo, mas desta vez com o seguinte recado: Caros amigos para vossa orientação/motivação, muito provavelmente amanhã é último treino da temporada. Escusado será dizer que além da motivação normal proveniente do Diogo, este treino seria especialmente indicado para todos os que de alguma forma não deram o “litro” nos restantes treinos e se redimissem com um treino à Galeana. As quatro novilhas deram inúmeras pegas, e deram a possibilidade a todos de treinar afincadamente, rectificando seus defeitos e mostrando ao Diogo que estão aqui para representar o nosso Grupo com dignidade. Destaco a enorme vontade de afirmação da canalha, especialmente do Bernardo Bento “Babá” que é um grande exemplo persistência e devoção ao nosso Grupo. Gostei também do desempenho de antigos/actuais forcados, que quiseram mostrar ao Diogo como se sentem em forma para o Centenário como Tó Zé Horta, Tó Gama, Espeta, Pitufo, Xande e o Miguel Navalhinhas (um abraço para eles). Depois do treino fomos almoçar a Reguengos e consta que se estendeu até à noite, mas se quiserem saber mais pormenores, por favor contactem o João Torres. Por fim gostaria de deixar um agradecimento à família Grave por nos receber em sua casa como se fosse nossa (já é um pouco). Pelo Grupo de Santarém e pelo Centenário, Venha vinho, Venho vinho, Venha vinho.
António Canavarro Imaginário 14.05.2015 |