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Crónica da corrida de Évora

Queridos amigos,


Antes de mais agradeço o convite que me foi feito para escrever sobre a corrida.


Como não poderia deixar de ser, o grupo pegou em Évora no ano em que comemora os seus 100 anos. Terra que deu tantos, e tão bons, forcados que marcaram história no grupo de Santarém (espero também eu um dia poder contribuir com um desses forcados – que o meu marido não leia isto, se não vai haver discórdia em casa).


Este é, sem dúvida nenhuma, um ano muito importante para a história do grupo. Como muitos referem, mais do que um grupo de forcados é uma família, por essa razão também nós, amigas do grupo de Santarém, sentimos este ano com um gostinho especial, mas acima de tudo com um orgulho enorme por todas as gerações que aqui passaram, pelas amizades criadas, pelos princípios e valores de vida que não se perderam e pela forma como sempre trataram cada uma de nós. Penso que posso falar em nome de todas, Obrigada!


As corridas que assisti foram muitas, mas além de ter uma certa afición, não vou descrever com pormenor as pegas da corrida… não vá meter água, deixo essa tarefa para quem de direito, o cabo!


O primeiro toiro da noite foi lidado pelo cavaleiro Luís Rouxinol, pesava 532 Kg e foi pegado pelo forcado João Torres, que muito valentemente concretizou à 5ª tentativa. O terceiro, 480 Kg, lidado pelo cavaleiro J. Branco e foi pegado muito bem pelo forcado Lourenço Ribeiro à 2ª tentativa. Por último, o quinto toiro 540 Kg, lidado pelo cavaleiro João Telles Jr e com uma belíssima pega do forcado João Brito “Pauleta” à 1ª tentativa.


Os restantes toiros da corrida foram pegados pelo Grupo de Forcados Amadores de Évora. Um grupo que além de manter uma relação muito próxima com o grupo de Santarém, mostra também um enorme respeito.


Peço a Deus que o grupo de Santarém continue a marcar a história da tauromaquia.


Um grande beijinho desta vossa admiradora e amiga,


Kika Pedroso Alves

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