Tarde perfeita para tudo acontecer!!! No entanto tenho que confessar, acordei bastante preocupado. O nosso cabo tinha me pedido para dar uma orientaçãozinha à rapaziada. Sorteio, onde orgulhosamente vi a minha querida mulher desempenhar um papel, em que por vezes os seus conhecimentos veterinarios sao postos em causa de uma forma completamente ingrata. Enfim tudo se desenrolou de uma forma tranquila e pacata, ficando o Prudêncio, Ascenção Vaz e Torre D`Onofre debaixo de uma atençao redobrada . Todos sabemos que a familia Assis se caracteriza por uma forma de estar descontraida e especialmente simpática, e foi assim dessa forma que a dona da casa sempre com um sorriso nos lábios nos abriu as portas do seu Palacete, obrigado Luisa. E agora a parte mais séria, a actuação do nosso centenário Grupo na praça de Estremoz. Actuaram João Moura, António Telles e o cavaleiro da terra Francisco Cortes. Primeiro da ordem, um Prudêncio moderno, com uma investida franca e muito templada, faz com que a oportunidade do Francisco Graciosa se tornasse numa pega limpa, e em que a seriedade da sua postura se evidenciasse. Terceiro da ordem, Ascenção Vaz, toiro com caracteristicas de bravo, deixa a hipótese da volta com muitas reticências, estando o nosso Luis fardado e cheio de vontade de pegar. Bem, mas lá foi a parelha de 1998, transmitindo uma das mensagens que caracteriza o nosso Grupo, a pega de cernelha não é de recurso. Mesmo sem grande colaboração do toiro, a pega tornou se vistosa e valorosa à altura do pretendido, obrigado Luis. Por último, o menino Ricardo, com o da Torre D`Onofre, mostra mais uma vez a arte de bem pegar em toda a praça, rematando a actuaçao do grupo, com uma bela pega a segunda tentativa. E assim foi esta nossa passagem pelo meu Alto Alentejo, o mais alto que conseguimos ir este ano, com grande pena minha acreditem. Mas acreditem também, que as recordações com que vou ficar do jantar que juntou esta nossa família, tornou tudo inevitavelmente inesquecivel. Por tudo o que contei e mais do que não me lembrei, leva-me a querer que tudo isto nunca acabe. Aquele abraço Amadores de Santarem David João Veiga Romão |