Évora, aos quinze dias do mês de Julho no ano de dois mil e dezasseis, os Amadores de Santarém, voltam a actuar na capital alentejana, numa agradavel noite de Verão. António Ribeiro Telles, evidenciando o luto de seu pai, na casaca negra que vestia e com os cavalos entrançados com fitas da mesma cor, andou bem, de frente e ao estribo. Rui Fernandes, impondo o seu valor perante o Mestre, não se intimidando, mesmo com o percalço de ficar sem estribo. Rouxinol Jr, revelou que poderá vir a ser, sem qualquer dúvida, uma promissora Figura, gostei. A forcadagem, revelou, determinação, com um curro de Pinto Barreiros, a empurrar e brigarem cá atrás. Abriu o João, nosso cabo, fez tudo bem, não pegou à primeira, por falta de sorte, e falta de uma mãozinha. O Lourenço, enorme, aguentou, aguentou e aguentou, grande pega. O António Goes, calhou-lhe o mais ingrato, resolveu à terceira, com o encaste que o caracteriza. O grupo de Évora, pegou bem, os três que lhe calharam em sorte. Um último apontamento, sobre a minha derradeira fardação, nessa noite. Das ligações mais importantes da minha vida, onde aprendi a tentar estar sempre por cima de qualquer desafio, encarar tudo com a seriedade e o respeito devido. Foram 18 anos de alegrias e emoções completamente inexplicáveis, tudo isso envolvido numa amizade marcante e eterna. Deixo-vos aquele abraço meus queridos, aquele que sentimos sempre que nos vemos. Um abraço forte e do tamanho do nosso Grupo de Santarém! Por nós todos venha vinho, venha vinho, venha muito vinho. David J Veiga Romão 
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