Sábado, 02.12.2017: dia de jogo grande no Teatro dos Sonhos (também conhecido como “sintético da Ribeira de Santarém”) com os Actuais a medirem forças com os Antigos, na luta pela liderança do Campeonato 2017/2018. Jogo rodeado de fortes medidas de segurança, adivinhando-se casa cheia, mas apenas o Filipe Falcão e o nosso amigo Carlos Lucas Martins "Caloca" acabaram por comparecer nas bancadas. Ao contrário de todos os anteriores jogos, desta feita foram os Antigos a manter a posse de bola, tendo os Actuais apostado no contra-ataque. Na palestra de balneário, João Grave rendeu-se às evidências e pediu coesão defensiva aos seus pupilos, uma vez que os Antigos estavam recheados de atletas que tratam a bola por tu, com especial destaque para o tridente ofensivo, constituído pelo Manuel Bacatelo, pelo João Torres e pelo Messi de Valada do Ribatejo (Pedro Seabra). Os Antigos entraram a abrir com o gigante Nélson Ramalho a subir ao terceiro andar no primeiro canto da partida e a cabecear a bola para o fundo das redes da baliza dos Actuais. Numa primeira parte de sentido único, os Actuais aproveitaram a única oportunidade de que dispuseram, mesmo ao cair do pano – Duarte Mendes dispara uma bala de canhão num livre a cerca de 35 metros da baliza de Diogo Palha e as equipas recolheram aos balneários com o jogo empatado a uma bola. Na segunda parte, os Actuais procuraram inverter a tónica do jogo e lançaram-se no ataque, muito graças à forma criteriosa como o João Brito (Pauleta) e o Francisco Colarinha trataram o esférico. No entanto, na defesa dos Antigos estava o capitão Tio Peu Torres que construiu, com ajuda do Afonso Lebre, do João Mascarenhas e do Francisco Torres, uma muralha que os Actuais não foram capazes de escalar. Foi então que reapareceu no jogo o mágico Nélson Ramalho, a apontar mais dois tentos e a completar um merecido hat trick. O fenómeno João Torres sentiu-se na obrigação de justificar o facto de ter sido a contratação mais cara de sempre da equipa dos Antigos e bisou na partida com golos de belo efeito. João Torres, visivelmente emocionado, não festejou os golos e pediu desculpa aos adeptos da equipa dos Actuais, clube que o formou e que representou até ao fim da época passada. Apesar de Manuel Lopo de Carvalho ter aparecido 8 vezes isolado na cara do golo durante a segunda parte, teve azar e Diogo Palha pela frente, pelo que apenas conseguiu concretizar uma das oportunidades. O jogo foi muito correcto contando com apenas 6 faltas durante todo o jogo (todas elas feitas pelos homens da “casa das máquinas”, que teceram uma teia que armadilhou os Actuais, na luta a meio-campo: Peu Torres e Tancredo Pedroso. Quero aproveitar para desmentir publicamente as suspeitas lançadas por quem alega ter visto dirigentes dos Antigos a entrarem no balneário dos árbitros com um livro dos 100 anos do GFAS contendo vouchers para refeições no Cisco. Resultado final: Antigos – 5 Actuais – 2 Após o jogo, como já é tradição, fomos brilhantemente recebidos pelo Alexandre Albergaria Diniz no Cisco. Como seria de esperar, colou-se o almoço com o jantar, numa tarde muito agradável a falar de toiros e da vida em geral. Pelo Grupo de Santarém, venha vinho! Francisco Cavaleiro de Ferreira |