Home | Notícias

Notícias

Entre Pedrogão e a Terceira, passando por Santarém

Para começar a época 2018 o centenário Grupo de Forcados Amadores de Santarém pegava na sua terra a 2º corrida de um dia em que a tauromaquia mais uma vez deu a cara para apoiar e homenagear aqueles que no ano passado ficaram marcados pela desgraça que caiu sobre o nosso País.

O cartel era composto pelos cavaleiros António Ribeiro Telles, Luís Rouxinol, Sónia Matias, Filipe Gonçalves, Manuel Telles Bastos e Francisco Palha, frente a toiros de Manuel Cary. Pegavam os Grupos de Santarém e Alcochete.

A fraca adesão de público esperada para esta ocasião, não foi motivo para os toureiros desta tarde  facilitarem na brega dos toiros que lhes calharam em sorte. Houve bons momentos, bons ferros e boas lides, numa tarde que decorreu de forma animada, mesmo acompanhada com algumas pingas no inicio da corrida. Vamos ás pegas!

Para pegar o primeiro toiro, o nosso cabo escolheu o Francisco Graciosa, que brindou ao grupo de Alcochete em memória do empresário António Manuel Cardoso e do meu primo Fernando.

Forcado que começou à pouco tempo a pegar com mais regularidade, mas que tem vindo a crescer e a amadurecer dentro do grupo, e em quem o João tem apostado. O toiro apresentava-se algo reservado. O Francisco teve um site calmo como é seu apanágio e carregou no momento certo, tendo depois ficado agarrado com unhas e dentes para não mais sair. O toiro fugiu ligeiramente ao grupo, mas o 1º ajuda Manel Lopo e o restante grupo estavam atentos e ajudaram bem, resultando assim numa pega limpa á primeira.

Para pegar o 3º toiro da corrida saltou o forcado Fernando Montoya, que brindou ao público da Celestino Graça.

O toiro apresentava-se bom para a pega e com investidas francas para o capote.

O Fernando tem vindo a revelar-se nos treinos e já não pegava há algum tempo, pelo que era esperado que fosse o escolhido para esta corrida.

Citou com calma e carregou um toiro que veio pelo caminho dele e que entrou pelo forcado e pelo grupo sem causar grandes problemas. O Luis Graciosa ajudou bem e o restante grupo também, pelo que resultou numa pega á primeira tentativa sem problemas nenhuns.

Para pegar o 5º toiro da corrida o João escolheu o Salvador Ribeiro de Almeida, que brindou ao Lourenço Vinhas, em memória do seu tio, Exmo. Senhor Mário Vinhas, ganadero que muitas e boas vezes nos recebeu em sua casa para nós treinarmos e almoçarmos na sede do Zambujal.

Este toiro era mais chato quanto a mim, pois não tinha uma investida muito suave e mostrou isso ao longo da lide e nos lances de capote, sendo por vezes brusco. No entanto não parecia ter muita força.

O Salvador na 1º tentativa não conseguiu reunir e foi desfeiteado. Na 2º tentativa também não se fechou e foi violentamente colhido. Na 3º tentativa fez as coisas bem feitas e reuniu bem com o toiro, tendo este rompido pelo grupo dentro. Destaco nesta pega a entrada dos 2º ajudas Zé Carrilho e Zé Fialho, tendo o “velhinho” Fialhão puxado dos galões e dado uma daquelas ajudas como é seu apanágio (pela peitaça). Pega consumada á 3º tentativa.

Salvador as coisas nem sempre correm como queremos, mas tenho a certeza que vais pensar naquilo que fizeste mal e brevemente  vais ter oportunidade de te redimir. É bom que o faças porque tenho a certeza que serás cada vez mais um forcado de responsabilidade dentro do nosso Grupo.

Parabéns ao grupo de Alcochete pegou os 3 toiros que lhes calharam em sorte à primeira tentativa, por intermédio de António José Cardoso, Gonçalo Catalão e Manuel Pinto.

Terminada a corrida, seguimos para o restaurante Cisco, onde fomos recebidos como se em casa estivéssemos, pela equipa do nosso querido amigo Alexandre Albergaria, com o Tiago Madeira no comando das operações a todos os níveis, tando comercial como gastronómico.

Jantar animado, com a presença de “antigos” forcados como o Jp, o Diogo, o Lopo, o Peitaça, o Vasco Sepúlveda, o Peu, e o Jorginho. É sempre uma honra privar com eles e tornam os nossos jantares muito mais animados. Obrigado “velhinhos” e venham sempre que puderem porque o jantar tem sempre outro sabor, e nós já tínhamos muitas saudades vossas. O jantar durou até de madrugada com discursos muito animados e um reportório de músicas cada vez mais refinado.

Um abraço neste dia ao João Brito. O Pauleta dispensa apresentações e este dia foi certamente um dia importante para ele e para nós todos.

Foi uma corrida boa para começar a nossa época 2018, que se avizinha com alguns compromissos importantes.

Um abraço a todos,

Manuel Quintela

Voltar
Siga-nos no Facebook